``Nós temos uma sala de imprensa que é muito boa e diferente de todo o restante do nosso CT (Centro de Treinamento). O vestiário, a academia, a cozinha, a sala de fisioterapia e de musculação estão totalmente ultrapassadas. No Campeonato Estadual, tirando os clássicos contra o Ferroviário e Ceará, os outros jogos são aqui, no Pici. O vestiário nosso não tem a menor condição de abrigar um atleta profissional que está vindo de uma grande equipe. Ele vai olhar e dizer: isso aqui é uma bagunça. As condições de trabalho aqui são precárias``, desabafou Fernandes, durante a coletiva de ontem no Pici.
O treinador revelou que esses e outros assuntos foram o tema da conversa que teve na última segunda-feira com o presidente do clube, Lúcio Bomfim, e com vice Renan Vieira. ``Coloquei tudo isso para eles e apresentei também o meu projeto. Hoje em dia, não dá mais trabalhar no futebol sem uma diretriz. São essas coisas que eu estou querendo discutir com a diretoria. Espero que até esse jogo contra o Paraná a gente possa chegar a um entendimento ou não``, declarou o treinador, que aguarda também por uma definição sobre a manutenção da atual diretoria do clube. ``Seria até uma contradição eu renovar e de repente haver mudanças na presidência ou no Conselho (deliberativo)``, observou.
Apesar das críticas, Fernandes afirmou que, por questão de honra, deseja ficar no Fortaleza para colocar o time no seu devido lugar. ``Penso que não é a melhor hora de sair e espero que muitos jogadores também pensem assim. Buscar o tetracampeonato cearense é o mínimo que podemos fazer para dar conforto para o torcedor. Precisamos ainda chegar (às finais) na Copa do Brasil e voltar para a Série B``, observou.
Fonte: O Povo
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